O jornalista especializado em política e viagens internacionais Fhilipe Pelájjio classificou o ano de 2022 como um dos mais difíceis na cobertura eleitoral da última década.
Para ele, será um ano decisivo quando se fala em liberdade de imprensa.
“Os dois principais candidatos, Lula e Bolsonaro, sempre criticaram a imprensa. Ambos são antagonistas declarados do canal mais assistido do país, a Globo. O problema é que agora estamos vendo com certa frequência que os profissionais de imprensa sejam atacados em atos públicos, o que é um problema de toda a imprensa”, diz.
A polarização também é um problema na visão dele: “em vários estados a disputa deve ficar apenas entre dois candidatos, o que claro, polariza a discussão, como se fosse tudo sobre o bem ou o mal”.
A saída para Pelájjio passa por um debate mais amplo em todos os sentidos:
“Se a gente puder discutir os temas como rivais, ok. O que não é admissível é que tratemos temas assim como inimigos. Afinal, depois da eleição vamos conviver com amigos, vizinhos, chefes etc. A vida precisa seguir com nosso candidato ganhando ou perdendo”.
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