Maior inclusão e equidade para trabalhar - The Política
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Maior inclusão e equidade para trabalhar

Pela primeira vez na Argentina, será desenvolvido um índice para determinar o nível de inclusão LGBT + nas empresas. Promovido pela Human Rights Campaign Foundation e LGBT + Public Policy Institute, busca-se promover uma maior conscientização sobre práticas inclusivas e equidade no ambiente de trabalho. É o principal indicador mundial de igualdade corporativa. Na verdade, a Argentina é um dos países mais avançados da região em termos de direitos para as pessoas da diversidade. Duas semanas após a oficialização da lei de cotas de trabalho de travestis, a Human Rights Campaign Foundation e o LGBT + Public Policy Institute lançaram no país o “HRC Equidad AR:

Programa Global pela Equidade no Trabalho”. O objetivo do programa, que já é realizado em outros países, é promover uma maior conscientização para a inclusão LGBT + e aumentar a conquista de resultados tangíveis no meio empresarial por meio do trabalho conjunto com parceiros estratégicos no âmbito corporativo. A pesquisa será aplicada pela primeira vez na Argentina entre março e abril de 2022, e produzirá um relatório final das empresas mais inclusivas para trabalhadores LGBT + que será publicado em julho de 2022. Para isso, promovem três pilares que resultam em estratégias para uma verdadeira inclusão LGBT + no setor empresarial: a das políticas de não discriminação, a criação de grupos de trabalhadores / aliados – e a implementação de conselhos de Diversidade e Inclusão e ações públicas de apoio à Inclusão LGBT +. Esses critérios são os mesmos utilizados pelo Corporate Equity Index, em sua versão original. É o instrumento utilizado para avaliar mais de 1.200 empresas a cada ano, das quais 500 poker online são globais nos Estados Unidos.

Mais direitos, mais igualdade

A boa notícia se soma ao fato de que neste ano a Argentina passou a ser o primeiro país da América Latina a permitir o registro de identidades não binárias em seu documento. Portanto não são reconhecidas com o gênero feminino ou masculino, são identificadas em o Documento de Carteira Nacional de Identidade (DNI) e passaportes com “X”, iniciativa até então inédita na América Latina.

“Vamos aos poucos possibilitando o que parecia impossível, e a cada dia nos aproximamos do ideal, que será quando formos todos ‘todos’ e ninguém se importar com o sexo das pessoas. É um passo que estamos dando e espero que termine o dia em que o DNI não pergunte a ninguém se é homem, mulher ou o que seja. Porque é isso que realmente temos que alcançar. O que importa ao Estado saber a orientação sexual de seus cidadãos?”, disse o presidente Fernández. Pessoas com nacionalidade argentina que desejam processar a mudança de seu DNI e também estrangeiros que residam no país e possuam documento argentino poderão ter acesso a este direito, dirigindo-se aos órgãos públicos correspondentes. A Argentina é o primeiro país da América Latina a habilitar este direito, como já fizeram outros no mundo como Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Já em maio de 2012, durante o governo de Cristina Fernández, hoje vice-presidente, o Congresso sancionou a Lei de Identidade de Gênero. E dois anos depois, também durante a gestão dela, o Parlamento aprovou a lei do casamento igualitario. Porque uma sociedade com plenos direitos para mulheres, lésbicas, travestis, trans, gays, intersex e pessoas não binárias é uma sociedade melhor para todos, e acima de tudo é uma sociedade mais democrática, inclusiva, justa e igualitária.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal UAI.

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